O Tarot Visconti Sforza (Pierpont Morgan)
A história, peso esotérico e força energética dessas cartas são de valor incalculável.
O Tarot Visconti Sforza é o primeiro deck de 78 cartas criado. Foi pintado em meados do século XV para celebrar o governo de Milão por Francesco Sforza e sua esposa Bianca Maria Visconti, filha do duque Fillipo Maria.
É denominado Pierpont-Morgan porque 35 de suas cartas estão hoje na biblioteca-museu Pierpont Morgan, em Nova York. (As demais cartas estão em duas instituições na Itália).
Provavelmente, essas cartas foram pintadas por Bonifacio Bembo, mas algumas cartas são bem diferentes entre si, o que pode nos dizer que diversos artistas trabalharam nelas.
O deck Visconti Sforza que encontramos com certa dificuldade para a compra é uma reprodução do original conservado nos museus, e mantém inclusive o mesmo tamanho (maior do que o das cartas de hoje) e o estado das cores e desenhos (já desgastados). Este baralho combina os quatro naipes de ouros, espadas, copas e paus e as cartas da corte rei, rainha, cavaleiro e valete com cartas de trunfo.
As cartas não têm nome, por esse motivo a interpretação deve estar ligada somente e diretamente a posição das laminas e visualização detalhada de suas imagens. O que exige muita intuição unida a uma força energética. A vibração presente nessas laminas é fora do comum. Fora isso, o baralho tem características semelhantes (quanto aos naipes, figuras etc) ao tarot de Marselha, que aliás foi um dos tarots baseados diretamente nele e que deu sequencia a inspiração e criação dos diversos tipos de tarots que conhecemos atualmente.
O jogo de cartas do tarot Visconti Sforza, vem a ser o mais antigo baralho completo, com as setenta e oito cartas originais. As cartas e suas imagens possuem uma energia poderosa e singular o que facilita a interpretação e colabora para a clareza nas respostas buscadas.
Ao que tudo indica as imagens tinham a intenção de refletir o mundo conhecido naquele tempo, com suas virtudes, temores e vícios. A divisão das classes sociais como eram reconhecidas na época aparecem nos quatro naipes:
Paus era o naipe dos camponeses, trabalhadores braçais, representam vigor, energia e ação. Copas é o clero, o misticismo, o amor divino e o amor humano, que era consagrado nos templos, daí o casamento em igrejas. Espadas era o representante dos nobres e do exército, que dominavam pelo conhecimento e pela força, vem a ser o naipe mais crítico da série. Ouros representava a rica classe dos comerciantes, que influenciavam os reis com suas posses e negociações e mudariam para sempre a face da sociedade tanto no ocidente quanto oriente, inaugurando as sementes do que mais tarde chamaríamos de capitalismo.
Dizem que:
A partir do uso dessas cartas, Magos e Feiticeiros começaram a sentir que poderiam utilizar as imagens do tarot como fonte de previsão.
Os Arcanos maiores foram criados com representações claras aos integrantes da família, como a Imperatriz, Imperador...
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